Quem trabalha com papéis sabe o quanto um grampeador pode ser útil no dia a dia. De aparência simples, ele é indispensável na hora de manter documentos organizados, com a pressão do grampo garantindo que as folhas fiquem presas no lugar.
No entanto, apesar de ser tão presente em escritórios e casas, poucas pessoas sabem que esse objeto comum pode ter uma função adicional — e surpreendentemente útil — além da tradicional, ando muitas vezes despercebido mesmo entre usuários frequentes do item.
O recurso pouco conhecido no grampeador

Por padrão, os grampeadores prendem as folhas com as pontas do grampo dobradas para dentro. Esse método mantém os papéis firmemente unidos, ideal para materiais permanentes, como apostilas, contratos ou relatórios extensos.
Contudo, ao observar a parte metálica onde o grampo se apoia — conhecida como bigorna —, é possível notar dois sulcos. Essa base pode ser girada ou movida em alguns modelos, mudando o sentido em que as pontas do grampo se dobram, o que revela uma funcionalidade pouco explorada no uso cotidiano.
Com essa pequena alteração, o grampo a a ser fixado com as pontas voltadas para fora. Isso facilita a remoção posterior, ideal para situações em que os papéis precisam ser separados sem causar danos.
Origem do grampeador
A ideia de unir folhas com grampos existe há séculos. No entanto, o grampeador como o conhecemos hoje só ganhou popularidade no final do século XIX. O primeiro modelo funcional foi patenteado nos Estados Unidos em 1866, e desde então, ou por melhorias contínuas.
Ao longo das décadas, diversos formatos surgiram, com versões manuais, elétricas e até industriais, atendendo desde usos escolares até aplicações logísticas. Essa evolução acompanhou as mudanças no ambiente de trabalho e na organização pessoal.
Com o ar dos anos, ele se tornou uma peça fundamental em escolas, empresas e repartições públicas. Hoje, mesmo com a digitalização de muitos processos, o grampeador ainda resiste — e agora, com uma função extra que poucos imaginavam.
Por fim, vale lembrar que entender melhor o funcionamento dos objetos cotidianos pode tornar nossas tarefas mais práticas. E no caso do grampeador, um simples giro na base pode transformar a forma como lidamos com a papelada.