Fato ou fake: alimentos processados levam 30 anos para sair do corpo?

Entenda até que ponto é verdade alguns vídeos que estão circulando no TikTok a respeito de afirmações preocupantes sobre alimentos processados.



Os alimentos processados estão cada dia mais presentes na dieta de boa parte da população mundial. Não é diferente no Brasil, já que a rotina corrida do dia a dia exige que as refeições sejam cada vez mais práticas e rápidas.

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Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e várias outras autoridades no assunto, já sinalizaram para os riscos que o consumo desses alimentos oferece. De acordo com várias pesquisas, a expectativa de vida e a qualidade da saúde de quem consome alimentos processados é consideravelmente menor do que dos demais.

É verdade que alimentos processados não saem do corpo?

Primeiramente, entenda que alimentos industrializados como carnes processadas são salsichas, presuntos, salames, algumas linguiças, etc. Esse tipo de comida a por vários processos industriais e recebe uma alta dose de suplementos químicos para aumentar a sua durabilidade.

Algumas publicações no TikTok sugerem que os conservantes de carnes processadas podem ficar no corpo humano por várias décadas, quase 30 anos. No entanto, a verdade é que não existe uma comprovação oficial para dizer quanto tempo os aditivos químicos permanecem no organismo.

Inclusive, é preciso ressaltar que a indústria está sendo pressionada a buscar meios menos agressivos à saúde para produzir os alimentos processados. Isso quer dizer utilizar insumos que sejam toleráveis para a saúde humana, sem graves consequências para o futuro.

O que a OMS recomenda sobre o assunto?

Existem componentes nos alimentos processados que são cancerígenos, como os nitritos e nitratos, por exemplo. São substâncias inorgânicas que podem causar sérios danos à saúde, como afirma a OMS em alguns artigos.

No ano de 2015, por exemplo, a própria OMS recomentou a diminuição do consumo de alimentos como bacon, linguiça, salsicha e presunto. Eles foram colocados na mesma categoria de risco em que estão álcoois, cigarro, asbesto e plutônio.

A recomendação é sempre buscar alimentos naturais, sem adição de conservantes. Na dúvida, evite produtos processados, especialmente carnes.

 




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